viernes, 10 de septiembre de 2010

Hojita dominguera, 12 setiembre 2010

... Celebrando juntos los dolores y alegria, dicirniendo juntos en un consejo parroquia. Celebramos el cumple de Yolanda con pan compartido al estilo de las primeras comunidades cristianas
El cumpleaño de Nohelia con alfajores hechos con el cariño de la mano de las sencilla y sencillos.
 Compartimos una mirada del evangelio de este fin de semana:
Jesus era perteneciente la  comunidad religiosa de su epoca, pero con el tiempo empezó a manifestar con hechos y palabras su disconformidad. La religion se habia transformado en una estructura de opresión al pueblo en servicio del templo , los sacerdotes y tambien del imperio dominante. Jesus que nacio y se crio en medio del pueblo, sin ser de la clase sacerdotal experimenta en carne propia esa injusticia y la denuncia.
Esto llevo a crear un movimiento opuesto donde los pecadores y pobres son los protagonistas. El oficialismo politico y religioso se ve amenazado y comienza a buscar causa para eliminar a Jesus.
Lo espiritual y lo social son dos partes constitutivas del ser humano. Hay una relacion directa entre la creencia religiosa y el modelo social que tenemos como horizonte. Los religiosos de la epoca tenian intereses economicos, un estilo de vida de ricos y por lo tanto estaban en buena amistad con los poderes opresores de la epoca. Teniendo bajo sus pies a el pueblo sencillo.
Esto se sigue dando a lo largo y ancho de nuestra historia, hay modelos de iglesia para cada modelo politico. Incluso en una misma Iglesia muchas veces hay posturas diferentes, eso se ve claro en los momentos o temas de enfrentamiento de los grupos humanos.
En las dictaduras militares, en las campañas politicas, en el modo de realizar un proyecto social, en temas como el aborto, la homosexualidad, la guerra, las carceles, la educacion... en todo esto hay una ideologia que concuerda con una espiritualidad y con un grupo religioso.

Las parabolas de Jesus fueron y son revolucionarias porque son inclusivas e incluso cuestionan el orden social y religioso al poner como privilegiados de Dios los pecadores, es decir los excluidos del sistema y del templo. Nuestro Dios no se presenta como un "sanador" , ni como "un premiador", ni como un "milagrero".
La herida que quiere sanar es la del escandalo de encerradnos en nuestros rebaños dejando afuera a los diferentes e incluso enfrentandolos con distintos modos de violencia.


El premio de Dios es su misericordia infinita, dejando claro que habra mas alegria en quien se le perdona mas que en quien cree que tiene poco por lo que pedir perdon.
El gran milagro de Dios son los gestos y actitudes que nos llevan a cada uno de nosotros a sentir y tratar al mas empobrecido al mas débil como nuestro hermano y sentirnos libres ante los que se ponen sobre nosotros creyendose Dios o mas cerca de El.

miércoles, 8 de septiembre de 2010

Desde Cucui, Diócesis de Sao Gabriel de Cachoeira, Amazonia, el P. Jorge,


IMPRESSÔES:
1. A acolhida das pessoas é muito boa. As pessoas se manifestam bem dispostas a pesar que em algumas comunidades esperassem a gente em outra data. Bate o sino da capela e as pessoas que estão na comunidade vão se congregando. 
2. O/A Catequista é uma pessoa chave na comunidade no que diz respeito à Igreja (ou questões e práticas religiosas). É também um referente respeito à conduta das pessoas. Nas refeições dirige a oração, prepara para os Sacramentos, preside o "culto" (Celebração da Palavra) os domingos,...
3. Precariedade da moradia e da alimentação das pessoas. A base é o peixe e a farina de mandioca. Em algumas comunidades fomos convidados com carne de paca e de yacaré (bem branca e saborosa)  
4. Refeições comunitárias. Ao bater do sino as pessoas vão se congregando no Salão Comunitário, levando cada família seu aporte. Tem comunidades, como Tunú aonde todas as refeições são comunitárias, em outras só o café da manhã e ou a janta. Os domingos o almoço sim é comunitário. Quando as comunidades são muito grandes (ex. Anamuin) se reúnem por bairros.
5. Divisão entre homens e mulheres: Nas refeições os homens comem primeiro, depois as mulheres e as crianças (às vezes não fica muita comida para elas). Na Igreja homens para um lado, mulheres e crianças para outro lado. Isto em algumas comunidades ainda é muito forte, mas se faz caminhada para ir superando.


6. Trabalho: a roça, a pesca e a caça são os principais. Também tem colheita de frutas do mato. Nas comunidades do rio Xié têm plantação de mandioca brava e elaboração de farinha que vendem ou trocam. Na Missa cada família faz sua oferta de farinha de mandioca, que a paróquia traz e vende ou troca em Cucuí.
7. Capelas: algumas delas são muito grandes para o tamanho da comunidade, levando em conta que estão sendo construídas agora. Tem comunidades, Iabe, por exemplo, que não tem mão de obra suficiente para encarar o trabalho. O estilo de muitas delas não corresponde a esta realidade cultural e climática. Sim todas as comunidades valoram o fato de ter sua capela.
8. Escola: a maioria das comunidades tem escola indígena com ensino fundamental completo. Algumas escolas, como Tabocal e Anamuin, têm ensino meio. Têm algumas com uma boa construção edilícia, outras que desde o mês de novembro de 2009 ficaram sem teto a conseqüência de um temporal e até agora estão assim; as aulas são dadas no salão comunitário. Muitas delas não têm banheiro. 

 9. O problema (ou realidade humana concreta) que vai surgindo nas distintas comunidades é o do álcool. Sobre todo durante as festas os homens (jovens e adultos) bebem muito e isso repercute não só em si mesmo como em suas famílias. Este é um tema recorrente nas confissões.
10. Na Missa participam a grande maioria da comunidade. Nas confissões também. Mas, nesta oportunidade, não em todas as comunidades foi possível a celebração da Eucaristia e o Sacramento da Penitência.     
11. Comunicação: Muitas das comunidades têm rádio para se comunicar. Nas comunidades onde tem telefone (orelhão) está quebrado, se fez o reclamo, mas ninguém concerta, o nome da empresa responsável é a Embratel. A comunidade de Tucano (rio Xié) não tem nenhum médio de comunicação (só o rio e a canoa), ela fica 1 hora de Anamuin, em época de rio cheio, onde têm rádio.
12. Anamuin nos falaram do problema da documentação. Muitos não têm documentos, porque fica muito difícil ir até São Gabriel, único lugar onde podem tirar-los.


13. Saúde, todas as comunidades tem Agente de Saúde, muitos deles são os catequistas. Mas em todas as comunidades reclamaram da pouca presença do personal da saúde do Município. Na região do Xié neste ano só uma visita.     
14. Em geral as casas não têm banheiro, as necessidades são no mato mesmo. Na Comunidade de Bom Jesus há um banheiro (só vaso) para uso comunitário (8 famílias). Em Anamuin, o quarto dos missionários, tem banheiro (latrina e torneira). Quando o banheiro da escola (as que têm) está bom, pode se usar. Em todas as comunidades se toma banho no rio. Nele as pessoas lavam também sua roupa e os utensílios de cozinha, assim como as verduras, os peixes, etc. quando preparam para cozinhar