viernes, 30 de agosto de 2013

DEL MIEDO... AL AMOR

   Con mucha alegría nos rencontramos con unos amigos. Pero la pena nos envolvió debido al tema de la conversación: LA INSEGURIDAD.
   Algo que es una parte de la vida de la ciudad, creciendo con el crecimiento de la población y con el crecimiento de la desigualdad. 
   La pena nos inunda cuando nos enfocamos en un solo color de la realidad. Nos perdemos de ver el paisaje, el cual tiene sus contradicciones y maravillas.
   Confieso que en un momento perdí la calma, intente que se les abriera la mente, los ojos... y vieran que hay otros colores de vida, en el tiempo presente.
    Insistían que hace 50 años las cosas que hoy ocurren antes no se veían... con tono de vos triste remataban diciendo ¿Y quien sabe las cosas que van a venir? cada ves todo se pone peor...
   De mis adentros me salio el "sueño de Luter King", hace justamente 50 años, cuando los de piel negra soñaban ser considerados iguales a los de piel blanca...
   Recordé a Luisa Cuesta y tantas y tantos que todavía buscan a sus desaparecidos, que también son nuestros, pero aun algunos recuerdan la dictadura como el tiempo que se podía dejar la bicicleta en el cordón...
   Nos despedimos quedando cada cual en la suya. Con humildad digo que se me vinieron las palabras de Jesús: "tienen ojos y no ven".
   Con un dolor profundo porque mis amigos son gente buenísima, y como ellos tantos otros aun siguen siendo engañados por gente que si tiene ojos e intereses en la historia de mentira o agrandar solamente lo negativo. Son los colonizadores a través del miedo...para paralizar, encerrar, vender...
   Viajamos a la Laguna Merin, es la tarde semanal de gratuidad. En el camino corderitos recién nacido, gente pescando en los canales de las arroceras y otros en tractores preparando la tierra para la siembra.
  Y en la playa, que maravillosa vista, una parejita de enamorados quizás en su primer beso, o quizás era un volver a comenzar... 
    El sol radiante y primaveral. El agua dulce serena como un espejo. En la lengua de arena que penetra en el lago mil gaviotas desplumándose, despidiéndose del invierno. Que lindoooooo!!!!!
  La realidad es una con sus diferentes colores. El sol sale para todos y la noche es oscura para todos... donde unos encuentran las estrellas... Saber mirar es encontrarlo en el tejido social como crucificado, naciente, resucitado... encontrarlo y sumar a los que están construyendo su reino de justicia y amor...
   Caminando por la arena encontré un millón de huellas. Marivel nos compartía desde Bolivia que en su comunidad están trabajando en un proyecto de agua para tener agua potable, y que Surly y Clarita están embarazadas de cuatro meses. Nelda nos alegraba en estos días por un reconocimiento en su trabajo. En Melo se celebro el primer casamiento por el civil de una pareja de homosexuales. Paez Vilaro celebro sus 50 años regalándonos de su vida: El arte tiene alas, para alcanzarlo hay que aprender a volar" " Prefiero la felicidad del trabajo a la del triunfo. La del trabajo permanece, la del triunfo dura un instante". Mi madre hoy se alegro cuando hablamos que en octubre cumplirá los 83 pirulos... Y aquí en la laguna las huellas de los campamentos teológicos llenos de encuentros... que nos hacen soñar con el tercero el verano próximo.
   También pinchamos la rueda, casi nos mordió un perro, nos quedamos sin dinero, no vinieron unos papeles... pero no dejo que esos colores resalten en el cuadro del día...
  Comenzaremos setiembre, sin seguridad de que nos puedan robar, e incluso robar la vida de una manera u otra... pero nos damos el lujo de soñar, de disfrutar del sol que sale para todos, de disfrutar de las estrellas que hacen historia, de ser un humilde candil... de buscar amar.
    Al llegar a casa Jorge Osorio nos compartía la alegría del amazonas por el anuncio que les toco UN medico quizás Cubano de los que viene a trabajar a Brasil. Este también es nuestro continente, estos también son nuestra familia... y nosotros aveces encerrado en la chiquita o... 
   La alegría del amazona es mi alegría y por supuesto que despierta preguntas...
Amig@s dos Povos Indígenas 
Acabo de receber uma boa notícia do Paulo Teixeira, Dep. Federal de São Paulo, pai do Adv Pedro Yamaguchi Fereira. que morreu enquanto atuava como defensor voluntário dos Povos Indígenas da nossa Diocese. 
 Mas antes, um pequeno comentário sobre avião. Ontem a ANAC  divulgou que suspenderá dois voos semanais da AZUL-TRIP, única empresa aérea que opera de Manaus a SGC. Os quatro voos semanais não conseguem atender a demanda da população. Basta constatar que todos os assentos estão vendidos até o final de fevereiro de 2014. 
Suspender dois voos colocará em risco o funcionamento de todas as instituições. Bem, é uma briga que estamos levando à frente com todos os recursos e implorando a ajuda de todos os padrinhos e a madrinhas.
 No meio desta luta, o Paulo me envia a boa notícia do Projeto Mais Médicos que desejo partilhar com todos vocês.
 A Cabeça do Cachorro foi contemplada com uma médica. Dra Sônia, bem vinda entre nós. Abraço com amizade e esperança. + edson damian
Médicos cubanos no Brasil?
Frei Betto
O Conselho Federal de Medicina (CFM) está indignado frente ao anúncio da presidente Dilma de que o governo trará 6.000 médicos de Cuba, e outros tantos de Portugal e Espanha, para atuarem em municípios carentes de profissionais da saúde. Por que aqui a grita se restringe aos médicos cubanos? Detalhe: 40% dos médicos do Reino Unido são estrangeiros.
Também em Portugal e Espanha há, como em qualquer país, médicos de nível técnico sofrível. A Espanha dispõe do 7º melhor sistema de saúde do mundo, e Portugal, o 12º. Em terras lusitanas, 10% dos médicos são estrangeiros, inclusive cubanos, importados desde 2009. Submetidos a exames, a maioria obteve aprovação, o que levou o governo português a renovar a parceria em 2012.
Ninguém é contra o CFM submeter médicos cubanos a exames (Revalida), como deve ocorrer com os brasileiros, muitos formados por faculdades particulares que funcionam como verdadeiras máquinas de caça-níqueis.
O CFM reclama da suposta validação automática dos diplomas dos médicos cubanos. Em nenhum momento isso foi defendido pelo governo. O ministro Padilha, da Saúde, deixou claro que pretende seguir critérios de qualidade e responsabilidade profissionais.
A opinião do CFM importa menos que a dos habitantes do interior e das periferias de nosso país que tanto necessitam de cuidados médicos. Estudos do próprio CFM, em parceria com o Conselho Regional de Medicina de São Paulo, sobre a "demografia médica no Brasil”, demonstram que, em 2011, o Brasil dispunha de 1,8 médico para cada 1.000 habitantes.
Temos de esperar até 2021 para que o índice chegue a 2,5/1.000. Segundo projeções, só em 2050 teremos 4,3/1.000. Hoje, Cuba dispõe de 6,4 médicos por cada 1.000 habitantes. Em 2005, a Argentina contava com mais de 3/1.000, índice que o Brasil só alcançará em 2031.
Dos 372 mil médicos registrados no Brasil em 2011, 209 mil se concentravam nas regiões Sul e Sudeste, e pouco mais de 15 mil na região Norte.
O governo federal se empenha em melhorar essa distribuição de profissionais da saúde através do Provab (Programa de Valorização do Profissional de Atenção Básica), oferecendo salário inicial de R$ 8 mil e pontos de progressão na carreira, para incentivá-los a prestar serviços de atenção primária à população de 1.407 municípios brasileiros. Mais de 4 mil médicos já aderiram.
O senador Cristovam Buarque propõe que médicos formados em universidades públicas, pagas com o seu, o meu, o nosso dinheiro, trabalhem dois anos em áreas carentes para que seus registros profissionais sejam reconhecidos.
Se a medicina cubana é de má qualidade, como se explica a saúde daquela população apresentar, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), índices bem melhores que os do Brasil e comparáveis aos dos EUA?
O Brasil, antes de reclamar de medidas que beneficiam a população mais pobre, deveria se olhar no espelho. No ranking da OMS (dados de 2011), o melhor sistema de saúde do mundo é o da França. Os EUA ocupam o 37º lugar. Cuba, o 39º. O Brasil, o 125º lugar!
Se não chegam médicos cubanos, o que dizer à população desassistida de nossas periferias e do interior? Que suporte as dores? Que morra de enfermidades facilmente tratáveis? Que peça a Deus o milagre da cura?
Cuba, especialista em medicina preventiva, exporta médicos para 70 países. Graças a essa solidariedade, a população do Haiti teve amenizado o sofrimento causado pelo terremoto de 2010. Enquanto o Brasil enviou tropas, Cuba remeteu médicos treinados para atuar em condições precárias e situações de emergência.
Médico cubano não virá para o Brasil para emitir laudos de ressonância magnética ou atuar em medicina nuclear. Virá tratar de verminose e malária, diarreia e desidratação, reduzindo as mortalidades infantil e materna, aplicando vacinas, ensinando medidas preventivas, como cuidados de higiene.
O prestigioso New England Journal of Medicine, na edição de 24 de janeiro deste ano, elogiou a medicina cubana, que alcança as maiores taxas de vacinação do mundo, "porque o sistema não foi projetado para a escolha do consumidor ou iniciativas individuais”. Em outras palavras, não é o mercado que manda, é o direito do cidadão.
Por que o CFM nunca reclamou do excelente serviço prestado no Brasil pela Pastoral da Criança, embora ela disponha de poucos recursos e improvise a formação de mães que atendem à infância? A resposta é simples: é bom para uma medicina cada vez mais mercantilizada, voltada mais ao lucro que à saúde, contar com o trabalho altruísta da Pastoral da Criança. O temor é encarar a competência de médicos estrangeiros.
Quem dera que, um dia, o Brasil possa expor em suas cidades este outdoor que vi nas ruas de Havana: "A cada ano, 80 mil crianças do mundo morrem de doenças facilmente tratáveis. Nenhuma delas é cubana”.


jueves, 29 de agosto de 2013

LOS CAMBIOS VERDADEROS HACIA UN BUEN VIVIR SIEMPRE NACEN DESDE ABAJO...

 VER:    
         Esta semana nos encontramos en CRIMPO. Espacio que nació hace un buen tiempo, creado por religiosas y religiosos que sintieron el llamado de encarnarse en la vida del pueblo, en las periferias. En nuestra zona también participan laicas/os, diocesanos e incluso en esta oportunidad nos acompañó  el obispo.
   Uno de los aportes de la reflexión fue que: 
 “los cambios verdaderos hacia un buen vivir
 siempre nacen desde abajo 
y se realizan en conjunto”. 
(Mercedes Acevedo-Carmelita de República Dominicana, Noblia) 
    Contrario es esperar que algo que se imponga desde arriba de frutos de vida que perduren. Desde la tierra nacen las plantas, desde el nido comienza el vuelo, desde el horizonte amanece el sol, desde la vertiente mana el gran río. 
ILUMINAR:     Nos relata el evangelio que Jesús asistió a la invitación a comer que le hizo un fariseo, donde notó que los invitados buscaban ubicarse en los primeros puestos. Y les habló  en parábola recomendándoles que a donde seamos invitados nunca nos ubiquemos en los primeros lugares. Al contrario cuando seamos invitados hay que ubicarse en el último lugar.
     Quizás el que nos invitó a su tiempo nos dará un lugar diferente.También enseñó la actitud evangélica cuando nos toca invitar a nuestra mesa, que sea a los que no pueden hacer lo mismo con nosotros.
      Todo lo que ofrezcamos a los que no nos pueden retribuir, será recompensado en la resurrección de los justos. (Lucas 14, 1.7-14)
ACTUAR:   La primera actitud del cristiano es la disponibilidad. Hay que estar atentos para escuchar el llamado, la invitación que nos haga Dios, con la libertad ante todo, incluso al qué dirán, a los posibles resultados y libertad de nuestro Yo. Al integrarnos a lo nuevo, queda bien claro el lugar que debemos buscar: el último.
     Sabiendo aceptar los encargos mayores que nos puedan hacer los que nos invitaron.Si alguna vez somos elegidos para un lugar con ciertos poderes, siempre el horizonte debe ser privilegiar a los más empobrecidos. Esta es la característica central de cualquier seguimiento verdadero a Jesús ya sea en lo personal y en nuestras organizaciones.
    Sabiendo que no va haber reconocimiento alguno, y muchas veces dificultades, pero que es el camino angosto hacia el Reino Eterno.
   El Cacho Alonso supo madurar en el tiempo y solo se fue a vivir entre los más pobres cuando ellos lo invitaron y discerniendo con quien correspondía según su ministerio la decisión de encarnarse en esa realidad.
   Se puso en el último lugar en una actitud cercana de escucha. Con el tiempo junto a otros fueron soñando y realizando algunos proyectos de vida.
   El discípulo está disponible al llamado de su maestro. 
   El cristiano está disponible para los servicios en la sociedad y en la propia iglesia. 
   Sabiendo que todo comienzo evangélico es desde abajo y se discierne en comunidad.
   El poder no nos cambia, simplemente revela si estamos para servir o para servirnos de los demás. (Mujica)

miércoles, 28 de agosto de 2013

NOSTALGIA QUE NOS HAGA SOÑAR DESDE DENTRO, JUNTOS ( Editorial Tribuna Poplar 30/8/13 - Nº 1.309)

 «Sueño con que los niños y las niñas negras,
 puedan unir sus manos con las de los niños y las niñas blancas 
y caminar unidos, como hermanos y hermanas. 
Tengo un sueño, un solo sueño, seguir soñando». 
Cincuenta años después del sueño de Luter King.
¿Cuáles son nuestros sueños de hoy?
   El volver al pasado con nostalgia por todo lo bello y lo bueno es algo que tendría que ser algo bastante común en nuestro caminar. Pero estar vivos es percibirnos en continuo movimiento y no quedarnos anclados en lo que ya fue.
   En toda época hay grandes intereses de matar a los soñadores o imponer sueños colonizadores desde fuera. Los sueños verdaderos que dan sus frutos en la historia nacen desde adentro, nacen muy pequeños. Los grandes movimientos colectivos de liberación fueron la suma de sueños profundos de personas que se fueron tejiendo en el mismo sueño.
  Compartimos algunos de nuestros sueños para despertar otros sueños, para buscar sueños comunes:

  Sueño con muchas fiestas de navidad y pascua en los distintos barrios de la ciudad, poblaciones vecinas, donde los cristianos católicos y evangélicos celebremos el cumpleaños de Jesús y la buena noticia de la resurrección, unidos como hermanos. Donde sean invitados los de otras religiones e incluso los que dicen no creer, con el lugar preferencial que quiere Jesús para los más empobrecidos y los considerados más pecadores. Para que a nadie le falte lo necesario ni cargue con sentido de culpas.

  Sueño con los vecinos organizados en comisiones de barrio decidiendo las prioridades públicas y eligiendo a las autoridades políticas que coordinen y realicen los sueños del pueblo.


  Sueño que los jóvenes aprendan a jugar al truco y se cierren los casinos, con mucho apoyo a los diferentes artes.


 Sueño que cada deportista pueda vestir la camiseta de sus amores y se termine la venta de personas, donde el dinero manda.


  Sueño que los medios de presa podamos vivir y servir con libertad sin necesidad de proteger a los fariseos, ni tener que acentuar lo morboso.


  Sueño que en todos los espacios educativos se enseñe que el error es parte del camino, es parte de las relaciones humanas, dándonos confianzas y herramientas válidas para perdonarnos, perdonar, y aprender de los errores hacia un buen vivir.


   Sueño donde cada cual trabaje en lo que tiene mejor cualidad, sintiendo que son horarios de fecundidad ofrecidos a todos los demás. Donde los trabajos más necesarios como de limpieza, alimentación, producción de alimentos, reciclaje... además de una buena salud, educación y policía, que todas ellas sean prioridad en la sociedad y justamente pagos.


   Sueño donde las cooperativas de vivienda sea lo común, junto al cooperativismo de producción y de excursión. Con más bicicletas y menos motos.


  Sueño que podamos tener un millón de amigos por internet, pero todos podamos viajar en barcos, en trenes con muchos vagones sin clase y podamos encontrarnos en licencias, y domingos haciendo buena fiesta, también acompañándonos en las que duele... Sueño con más agua y menos gaseosa, más frutas y menos tabaco, con lo duradero y no con lo descartable, con más tiempo para lo contemplación del camino y menos necesidad de velocidad incluso en el amor...


  Sueño que las casas volverán a tener niños y estos preguntarán a sus padres juntos, que significa las palabras: prostitución de menores, desaparecidos, dictaduras, tóxicos, guardería, doble horario, cuarteles, barrios privados, comida chatarra, aborto y violencia familiar...

 y los padres sonriendo juntos respondan: 
- Pregúntale a tus abuelos que están en el comedor junto a la estufa.
El Colibrí

domingo, 25 de agosto de 2013

¡¡¡ Que viaje al Cielo !!!

 A la vuelta del fuego junto al mate amargo pedimos al Dios Padre nuestro que nos regalara algo del espíritu de Luis Landricina. En la misa de la mañana el evangelio nos hablaba de un Jesús que es interrogado por el tema de la salvación. Donde respondió denunciando la injusticia con la buena noticia para los que son considerados últimos los cuales serán los primeros en el Reino de los Cielos. Y salió un cuento de un curita que tenía una vida muy santa que hasta cuando dormía soñaba con Dios. El padrecito estaba en las vísperas de sus bodas de oro de ordenación sacerdotal. Dicen que en sus sueños santos escuchó que Dios le pregunto:-¿Qué quieres como regalo?


El hombre era tan pero tan bueno que no pidió un regalo para sí, sino para los bienhechores que colaboraban con sus obras sociales. Continuó soñando y convencido de que Dios iba a premiar a los que habían colaborado con él en bien de los más pobres continuó dialogando con Dios diciéndole que como regalo quería un día de excursión al reino de los Cielos. Muy cansado de su jornada de mucha oración y mucho trabajo dormía en un sueño profundo y continuaba soñando que convocaba a la plaza del pueblo a los diez o doce bienhechores que colaboraban con el alimento para el comedor a donde asistían los más pobres.

Confiado en que Dios cumpliría su palabra a la hora indicada esperaban con gran alegría una señal de Dios para el regalo de ese maravilloso viaje. Sorprendidos por el infinito Amor de Dios vieron aproximarse a la plaza principal al mejor ómnibus de la ciudad con un luminoso cartel que decía:- Camino al cielo. El padrecito se inquietó y sintió un poco de vergüenza al haber solo pensado en sus colaboradores dándose cuenta que Dios les regalaba el viaje a todos sus parroquianos. Inmediatamente comentó con sus bienhechores la necesidad de convocar a todo el pueblo para ese viaje.

En principio hubo distintos pareceres porque el grupito de los señores hasta ese día nunca había viajado junto con sus empleados y peones. Pero ante la grandeza del Amor de Dios hasta los corazones más pequeños que tienen sus corazones en los que consideran suyos se agrandaron un poquito. Entonces el que era considerado el primer señor del pueblo con la práctica que tenía de convocar a muchos cada cuatro años ofreciendo choripanes y con luces de fuegos artificiales, donde les prometía el Reino de los cielos en esta tierra. Bendecido por el padrecito y aplaudido por los pobres que eran tan pobres que vendían su voto en el festival de ese día una vez más los señores del pueblo lograron reunir en la plaza principal a la muchedumbre.

El padrecito continuó soñando y al ver tanta gente reunida repitió el sermón de siempre de ser buenos trabajadores, de no robar al patrón y de ser agradecidos a quienes con su capital regalan la fuente de trabajo, sin la cual la pobreza sería aún mayor. Los pobres que eran muy pobres y bien adoctrinados una vez más golpeando su pecho por todos los pecados continuaron con un prolongado aplauso al padrecito y a sus bienhechores que estaban del otro lado del altar, improvisado en el frente de la catedral. Continuó el sueño y siendo un hombre tan bueno el padrecito hasta en sus sueños creía que Dios le pedía organizar el pueblo. Entonces propuso que para subir al ómnibus que los llevaría de viaje al Reino subieran por la parte de atrás los más pobres y pecadores según la moral de este hombre que hablaba en nombre de Dios y que se fueran sentando ordenadamente en los asientos correspondientes. Los cuales los señores habían designado de la mitad hacía atrás.

Fueron subiendo las mujeres y los niños, los que se casaron esta semana, pero algo inquietó muchísimo al santo padrecito la gente que subía por la puerta de atrás con una alegría desbordante iban ocupando los primeros asientos del ómnibus enviado por Dios. Acostumbrado a los pecados de los pobres a los cuales siempre respondía con durísimos sermones, el anciano con su sotana negra sube por la puerta delantera y sin preguntar muy pero muy enojado reta a los que ya se habían ubicado acusándoles de ser desagradecidos a la posibilidad que Dios les daba de viajar por primera vez con los hombres de bien que les daban el trabajo y la posibilidad de vivir.

Gritando fuerte con el puño en alto para que hasta los ancianos un poco sordos escucharan les recordó que les había dicho que cada uno debía subir y sentarse en el asiento correspondiente al número que los señores le habían otorgado para este viaje. Subrayándoles que los números correspondientes eran de la mitad hacía atrás. Quedando los 10 primeros lugares para los señores bienhechores parroquianos.

Los pobres que son pobres en muchas cosas pero son ricos en tiempo con paciencia esperando, como es su costumbre en todo lo que necesitan para vivir dignamente, también esperaron que terminara el sermón el santo padre y cada uno levantó su boleto con los números altos correspondientes y señalando el número marcado en el número de Dios que eligen los primeros asientos estaban en el fondo y los números mayores estaban designados para ellos los lugares primeros del ómnibus.

El padrecito desconcertado por el ómnibus enviado por Dios siguió soñando, se encontró nuevamente con los que a esa hora ya estaban muy inquietos: los señores que no tienen la costumbre de esperar y les explicó que sus lugares para el viaje al cielo están en el fondo del ómnibus .En ese momento el santo sacerdote despertó y entendió que si bien hay lugar para todos en el Reino de Dios , los tratados como últimos serán los primeros y los que se pusieron sobre los demás como primeros tendrán que elegir compartir el viaje con todos siendo últimos.

Ahí el padrecito entendió porque hay algunos que eligen desde ya quedar fuera de la eternidad del Reino de Dios.

Nacho

sábado, 24 de agosto de 2013

NOCHE DE LA NOSTALGIA, por lo que se esta viviendo en Bolivia, Paraguay, Siria...


Querida amiga:
Soy un poco sordo y a veces ando medio distraído,
pero últimamente estamos viviendo un lindo tiempo                                        
de sensibilidad a flor de piel…
por momentos se lo hago saber al otro,
y en algunos casos me lo guardo en el corazón.

Te escuche cuando dijiste que esperabas unas líneas lindas
para que te acompañaran en las dificultades que estabas enfrentando,
me pregunté más de una vez ¿Que compartir?

 Y miro este último tiempo, e incluso el día de hoy
y veo que he hablado bastante…
las palabras han brotado en momentos justos
y también alguna vez he hablado un poco largooo                                 
Pero ahora en este momento 
creo que siento                                                  
lo que la mayoría siente:
la necesidad de ser escuchado...
Más que de pronunciar palabras, puedo decir 
que estoy dolorido y quizás la causa es por amar, 
quizás sufro por gracia del Evangelio 
que me han trasmitido y he asumido.
No estoy envuelto en pesimismo, 
puedo percibir y disfrutar del monte que crece…
es una gracia grande de Dios , ver todo  EL BIEN
...increíble decir esto, volver a eso me cambio la cara
siento que hice un clic por dentro al decir que pensaba en tanto bien...
Lo que me tenia triste era la realidad de Paraguay 
       tan cerquita,                   
 como la hinchada que está en las gradas
          tiene a su equipo en la cancha                
con la impotencia de no poder hacer casi nada,
así me siento ante la situación de los hermanos paraguayos

Quizás la parábola del fútbol me cambio la actitud…
el director técnico, El Señor de la historia, 
tiene a otros jugadores en esa cancha, 
así como hay otros en Siria...
Y otros en Bolivia…                                                               
 y a mí en esta cancha …
 y en la tribuna  de cara a esas realidades… 
 no es poca cosa, ser hincha de esa gente
no del presidente y su gente en Paraguay, 

sino de los otros...
no de los violentos por poder en Siria, 

sino de los que la están sufriendo… ¿Qué hago?
rezo también por ellos 
¿Cuánto bien si uno de ellos se convierte?
Ser hincha no es poca cosa 
¡cuántos partidos han sido influidos por los hinchas! 
casi todos...
ahí recuerdo la importancia de la oración,
del amor y la sintonía a la distancia 
y ahora creo que mi grito de dolor, 
se suma a muchos otros 
y es aliento para los que están en esas canchas 
y están poniendo todo para lograr algo mejor
me sumo aportando esperanza, 
confío en ellos aunque hoy “estén  perdiendo...”
Se me viene lo pequeño que soy al no poder estar en todas partes, me recuerda  que el mundo de la eficacia nos puede hacer olvidar la oración…

-Es tarde y hay que descansar, hoy tuvimos un buen partido
en la cancha que me has puesto hoy y mañana continua... GRACIAS!

Escucho mis últimos renglones, querida amiga y veo que termine hablándole a Dios mismo quizás el me buscó por medio de ti… el siempre se presenta como un necesitado...
  

Querida amiga, no tengo nada para aportar a la situación que vives
al menos hoy, ya habrá tiempos en la misma cancha construyendo su Reino...
pero hoy conta con esta humilde oración,  que será un PADRE NUESTRO antes de dormirme.
Conta con este tiempo en que hablé pensando también en ti…no estoy en tu cancha, pero estoy como hincha un abrazo Nacho
Quizás ser un buen jugador, es confiar en el Director Técnico, confiar que El nos pone donde nos necesita para realizar su partido contra el mal, ...un buen jugador tiene buen dialogo con su D.T.
Y cuando le toca estar en el banco de suplentes, esta como el mejor hincha,
confiado en los jugadores que están en esa cancha, disponible y preparado para entrar y jugar donde y como el D.T. lo indique… aquí estamos Señor.

viernes, 23 de agosto de 2013

ALEGRÉMONOS POR EL SOL, LOS NIÑOS Y LOS CABALLOS

EDITORIAL:
                      El fin de semana pasado fue bonito para mucha gente de nuestra zona.
 Tuvimos un clima primaveral con sol y temperatura muy agradable.
 Unos cuantos niños tuvieron fiesta y regalo extra, gracias a mayores y a organizaciones que prepararon algo para ellos.
 Los aficionados al Raid de caballo fueron participes del gran evento Domingo Navarro.

 Es muy bueno saber hacer memoria de los tiempos buenos. Alguien alguna vez dijo “que la diferencia en el carácter y sentimientos de las personas está en ver el vaso medio lleno o el vaso medio vacío”.

 De nuestra parte hemos disfrutado mucho de este tiempo con un clima que nos ha acortado el invierno y Dios mediante con la esperanza de llegar con salud a setiembre y al inicio de una nueva primavera. Estar vivo y con salud no es poca cosa y a veces las sumas de actividades no nos permiten disfrutar y ser agradecidos por este maravilloso don de la vida.

 Una fuerte gripe, un quebranto de salud muchas veces nos ha desacelerado y ahí en la quietud tomamos conciencia del grandioso valor de la vida y la salud. Qué lindo seria que las personas que han estudiado para servir a la sociedad en la salud pudieran disfrutar de este imprescindible aporte a la humanidad. También las personas que acompañan y cuidan de otros…
 Ya no somos niños ni organizamos nada para ellos este año, pero si gozamos de ver tanto bien en nuestra sociedad, en tantas organizaciones que con cariño despertaron sonrisas en los más pequeños. Y ellos mismos jugando, comiendo caramelos o mostrando algún regalo recibido nos han movido el niño que llevamos dentro. ¿Cómo no estar feliz con ellos?

 De Raid no entiendo mucho, pero los encuentros entre gente de ciudad y el campo, trasmitían unas energías muy positivas. La gente andaba entusiasmada, alegre y lo que más me sorprendió fue la hora de los almuerzos. Se veía por distintos barrios a las aparcerías, grupos de amigos, familiares comiendo juntos… era como navidad. No faltó en las noches la música de los bailes que llegaban a nuestras casas.

 Hay mucha gente que invirtió tiempo y bienes con verdadero cariño, algunos como trabajo, pero la mayoría apostó a la fiesta. Siendo un broche de oro ver a ese niño de 13 años llegando primero a la meta, el cual no se guardó para sí la emoción y compartió sus lágrimas de profunda alegría con todos los que quisieron celebrar.
 Sabemos que en la semana también hubieron de las otras: enfermedades, soledades, desencuentros, muertes… Pero como olvidar que el sol salió para todos, como no haber visto a algún niño contento en su día, como no palpar en nuestra piel lo lindo que vivió tanta gente alrededor del Raid. Nuestro carácter, nuestros sentimientos se alimentan, se moldean al poner el acento en el medio vaso lleno o en el medio vaso que falta para llenarse.
 Tomar conciencia disfrutando de los días de sol nos equilibran para los días en que están cubiertos por nubes, nos mantiene en una onda positiva en los temporales.
  Acercarnos a los niños de hoy, contemplarlos en todos sus deseos de crecimiento, apoyándolos, les hace mucho bien a ellos, pero también hace brotar todo lo bello vivido en nuestra niñez y es capaz de sanar lo doloroso.
  Las fiestas aunque no sean las nuestras si nos ponemos en los zapatos, o en este caso en las alpargatas y botas de los otros, nos hacen salir de nuestro yo disfrutando de un nosotros… Cosa que tan bien nos hace, ya que la mayoría de las amarguras son por mirarnos el ombligo sin tejernos con los demás.
El Colibrí

miércoles, 21 de agosto de 2013

Dichosos los perseguidos por causa de la justicia, porque el reino de los cielos les pertenece.

VER: 
         Es sorprendente la aceptación y el cariño que ha despertado Francisco el nuevo Papa.
   Pero en estos días un amigo que pasó unos días de vacaciones en Argentina nos decía - En el círculo que yo me muevo, la gente está contenta y triste a la vez con Francisco.
   Contentos porque se fue de Buenos Aires y triste porque sea el nuevo papa. La verdad que me sorprendió el comentario, y pregunté ¿por qué?.
   -Mis amistades son grandes empresarios católicos romanos que tenían por costumbre hacer almuerzos, cenas con el fin de recaudar para alguna obra social, para ayudar a los pobres con la ganancia de las fiestas.
    Siendo Obispo de Buenos Aires Jorge Mario Bergoglio les dijo a los empresarios que «no usaran a los pobres para justificar sus banquetes y que eran ellos los que se debían convertir a una vida más austera».           Esto fue lo que despertó el rechazo hacia Bergoglio, incluyendo a algunos el rechazo de algunos de la jerarquía que eran parte de estos banquetes o beneficiados con la ganancia de ellos.
ILUMINAR: 
    El relato bíblico nos presenta a Jesús itinerante donde alguien le pregunta:
- «Señor, ¿son pocos los que se salvan?» El les dijo: -«Luchad por entrar por la puerta estrecha, porque, os digo, muchos pretenderán entrar y no podrán. Cuando el dueño de la casa se levante y cierre la puerta, os pondréis los que estéis fuera a llamar a la puerta, diciendo: «¡Señor, ábrenos!» Y os responderá: «No sé de dónde sois.» Entonces empezaréis a decir: «Hemos comido y bebido contigo, y has enseñado en nuestras plazas»; y os volverá a decir: «No sé de dónde sois. ¡Retiraos de mí, todos los agentes de injusticia!» ... Y vendrán de oriente y occidente, del norte y del sur, y se pondrán a la mesa en el Reino de Dios. «Y hay últimos que serán primeros, y hay primeros que serán últimos.»
Lucas 13,22-30
 ACTUAR:
    En la búsqueda de un sentido de vida muchas personas de dinero se han encontrado con organizaciones sociales e incluso con personas representantes de religiones que los invitan a «colaborar con tiempo, trabajo y bienes» para ayudar a los más necesitados. Sin plantear que la máxima injusticia es la creciente diferencia en la desigual distribución de los bienes materiales. Normalmente como ocurrió en Navidad, en Nazaret, en Galilea y en la Cruz : no podemos ver a Dios en los últimos lugares y bendecimos a los que están arriba y se presentan dando migajas que les sobra a los de abajo.
(Samuel Ruiz- Chiapas. México)
    La JUSTICIA es central en el mensaje de Jesús y es claro que la relación que entablemos con los considerados últimos en nuestros tiempos será el argumento del juicio de condenación o salvación. 

¡¡ Cuantos no católicos que a lo largo de la historia se comprometieron con la justicia de oriente y occidente gozarán de la vida eterna!! En la vida cotidiana, en el Reino aquí y ahora, los que buscan la justicia se sienten compañeros más allá de sus prácticas religiosas y demás... Siendo perseguidos, calumniados y excluidos por las personas y organizaciones principescas a veces muy solidarias entre sus miembros e incluso caritativos con los que tienen abajo... siendo agentes de injusticia.

lunes, 19 de agosto de 2013

Mateando con Cloe, desde la realidad aveces dura, intentando ser levadura en la masa, con esperanza...

-Leí que tuviste una semana intensa en tu último viaje...nos hubiera gustado mucho que hubieras hecho una parada breve aunque sea, por Mercedes, te hubiéramos recibido con el cariño de siempre, pero entendemos que las opciones y los tiempos a veces no coinciden....pero confiamos que siempre habrá otra oportunidad para ello....
- Los que esperan para recibir son muchos y los itinerantes son pocos... roguemos al señor.

-Me alegro que sigas sintiéndote libre y puedas tener acceso a la oportunidad de dialogar con otras alternativas religiosas....eso enriquece mucho cuando ambas partes se vuelven disponibles y abiertas a compartir, principalmente lo común, dejando de lado lo que nos hace discrepar, que, entiendo, muchas veces nos quedamos en las diferencias y perdemos de vista el amor de Dios que nos hace fraternos...
- Dicen que el negocio de las armas, tiene como estrategia comercial fomentar el enfrentamiento religioso, y por eso hemos procurado conocer mejor a las otras religiones y hacerlas conocer, el conocernos ayuda a la aseptacion del otro. Muchas veces pasa lo mismo en las relaciones humanas "quien no se conoce no puede ser y si no somos no podemos llegar a relacionarnos con el ser del otro, ni con Dios y terminamos en la superficialidad que es muy inestable...

- Estoy de acuerdo en que una de los puntos más complejos y difíciles de desandar es la "cultura del yo", del que muy pocos pueden escapar hoy día lamentablemente, y que a todos, de una manera u otra nos toca con más o menos intensidad y el deseo de crecer en bienestar económico, nos arrastra hacia la conducta del consumo exagerado, que, a veces no nos da tregua, porque cuando queremos detenernos a pensar y cuestionar, con sólo prender la radio, la TV, o caminar por donde sea, nos invade la publicidad por todos lados...y es ahí que si no contamos con cierto apuntalamiento, que permita impedir tanta tentación consumista e individualista que impida el endeudamiento que nos convierte en esclavos de un sistema salvaje que nos mete en el círculo de la calesita, de sacar préstamos para pagar otras cuentas y otros préstamos y así sucesivamente...o ese afán de cambiar los muebles, los electrodomésticos, el auto o reformar la casa, cosas lindas, pero hasta que punto ese afán nos hace rehenes y llega al punto de enfermarnos principalmente psicológicamente, porque observo cuando voy a repetir medicamentos a la farmacia de la mutualista: llena, y como la gente es medicada cada vez mas con tranquilizantes, ansiolíticos, etc....y con lo costoso que sale cada ticket, al final una cosa lleva a la otra y terminamos gastando un disparate en remedios (que dicho sea de paso, también es un mercado eso, je)....
- La verdad que tu relato me despierta preguntas, si estamos en este mundo, estamos expuestos a los bienes y pestes de este mundo. Creo que ser conscientes, el tener los sentidos despiertos, tener tiempo para escucharse y poder buscar juntos con otros es parte del camino para no enfermarse o sanarse de estas pestes. Doy gracias porque a esta altura de la vida hay tiempo para la meditación personal y para la comunitaria, es una opción que exige renuncias y no es lo que mas se valoriza...

- Y sumado a eso, esa desconfianza en el otro, esa paranoia exagerada de la inseguridad, que no voy a ser tan ingenua de negarla, pero que muchos le sacan el jugo económico, es cierto que le sacan....sino fíjate como han crecido las empresas de alarmas, vigilancia, seguridad, por ejemplo....como se entiende en un país tan chiquito tantas empresas así, y la delincuencia siga "creciendo", sin contar la policía....
- El tema de la inseguridad creo que prende mucho no solo por la imposiciones de fuera, sino porque la tierra interior esta preparada para hacer comunión. Hay mucha inseguridad en cuanto a el proyecto de vida, a las relaciones humanas. Creo que las raíces están en no sentirnos amados y valorados. Quizás no podemos cambiar el mundo colonizador, pero si podemos comenzar por "creer en nosotros mismo" amarnos y que mejor que un encuentro con Cristo...
- Dicen que echaron a un periodista de canal 4 por decir al aire 2 veces que por suerte se murió el delincuente o algo así....y después sale tristemente, el conductor del informativo Fernando Vilar a decir que ese compañero dijo lo que la sociedad piensa, pero como no es políticamente correcto, no se debe decir al aire, entonces, de que estamos hablando?
Vivimos en un mundo con tanta hipocresía a grandes rasgos, que se materializa en un pensamiento colectivo que, por momentos asusta un poco....
De ahí, la importancia de las pequeñas cosas y de los pequeños grupos que consideran que el camino es otro....y de eso de ser "levadura en la masa", "un grano de mostaza".
-Totalmente de acuerdo contigo, que si no ponemos luz corta y valoramos lo pequeño, lo grande nos puede masificar... Creo también que debemos ser comunicadores de la presencia fecunda del Espíritu...
 Y creo que lo de la delincuencia también cae en tierra preparada, ya que necesitamos chivos expiatorios que justifiquen "el porque no estamos bien ", y la verdad que aveces el problema comienza en nosotros mismos ¿Estoy en Paz?

- Sonia Brescia, le preguntó a Mateo Mendez: "Qué siente un niño de 12 años cuando mata?" Y él respondió algo así: "habría que ir al entorno de los adultos que rodean a ese niño y ver que sienten y piensan, porque son ellos los que le trasmiten las cosas.."
- Creo seria lindo preguntarnos que sentimos cuando matan a un niño, a un joven o adulto delincuente... los sentimientos revelan algo de nuestra interioridad y también son colonizados o los podemos des programar...
- Cada vez asumimos el papel de jueces, juzgando y censurando con tanta liviandad, que caemos en esa actitud de "sabérnoslo todo y damos cátedra", y cada vez menos, hacemos autocrítica (y me incluyo, porque muchas veces mi comportamiento propio deja de ser evangélico, je), también escasean los espacios de sana conversación, reflexiva y profunda...todo es a la ligera y a las apuradas y hablando todos a la vez, sin escucharnos....recuerdo a Adelaida y Rosita  (Guaraníes) que nos decían como podíamos entendernos de la manera que hablábamos todos juntos en cada lugar que iban lo notaban, cuando ellos son más silenciosos...
- Me despiertas los tiempos en las comunidades Guaraníes y creo que el ritmo de trabajo, el trabajo mas manual, el para que del trabajo, los horarios de descanso, el encuentro familiar y de comunidad, el contacto relacional con la naturaleza, los silencios... son algo que ayuda mucho. Algo de eso se puede buscar en este mundo, pero siempre sera nadar contra corriente...

- Y esos grupos chicos, a su vez, que se puedan conocer e interactuar entre sí, ayuda también a no comportarnos como islas o iluminados, sino como servidores del amor y conocimiento de Jesús, nuestra referencia principal...
- Creo que es el tiempo mas necesario para las CEB, para los grupos bíblicos como tu dices, pero creo que es el tiempo mas difícil para agruparse... Por acá lo intentamos, es una prioridad, incluso en las pequeñas misas. Y valoro muchísimo el esfuerzo grande que cada uno hizo la semana pasada para encontrarnos en el viaje y era para encontrarnos, para celebrar misa...

-Edgardo está con ganas de viajar al congreso en Venezuela junto a gente del Vicariato de Camiri...así que te pido que recemos por él también...
-Que lindo, donde uno de nosotros va estamos todos. De mi parte estamos en la misión de la vida cotidiana, una misión en la parroquia y el 7 de agosto participamos del encuentro nacional de misiones. Pidamos a Dios sepamos descubrir sus tiempos para cada tiempo, valorarlo, disfrutarlo, disfrutando de los andares diferentes de los demás. 
Un abrazo, la yerba subió pero valió la mateada ja ja 

- Un abrazo grande, Nacho. Seguimos en contacto! Hasta pronto! La foto es Ecuador.
Cloe

domingo, 18 de agosto de 2013

A los 17, lleno de nombres en comunión con la gente normal... siendo Pueblo de Dios ¡¡¡ Que lindooooo!!!

18 de agosto de 1996, en la catedral del parque Zorrilla de San Martín
Dios hablo por medio de un día primaveral en pleno invierno
Dios hablo en cada uno de los presentes con un sueño de Iglesia Pueblo de Dios
Dios Hablo en Mateo 10 enviándonos a la misión sin nada para el camino..
Dios hablo...


La patria grande: argentina, Chile, Brasil, Bolivia,  Paraguay, Argentina... con la mochila se fue tejiendo mucho de lo que hoy somos... arriba foto donde se conocieron Nelda y Hugo

La casa parroquial en Gutierrez, siempre fue una casa con la MAYORÍA DE GUARANÍES
la encarnación de Jesús comienza en casa
ellos fueron siempre los maestros de cercanía a los mas alejados
no falto la chicha, el majarito, las humitas... el poro junto al mate se hicieron hermanos

caminante no hay camino se hace camino al andar... que lindo entender porque hacia muchos años que no llegaba un cura, y que lindo haber podido llegar... segunda foto una escuela, contentas porque les llego el tanque para el agua...
Mi familia de sangre por parte de madre, que linda esas raices campesinas... por parte de padre solo el...
En Camiri, Bolivia, la parroquia San Jose Obrero que nos recivio y acompaño los 9 años que estuvimos
Celebrando con chicha y motel (miz).. un bautismo
Poreando (MATE DULCE) con Adelaida y Mirta, la chicha se esta aprontando para la fiesta en los dos tanques, cada uno de 200 litros..
La otra en la comunidad y con la familia de Marivel
En la Marcha fransiscana con el hermano Juan y la delegacion de los colibries
Y otra mas de hace 17 años, con una ofrenda mapuche, con el Richar y el Leo
Bueno arriba están algunas fotos que andaban guardadas,
 pero comparto "la foto del dia de hoy"
después de un día lindo recordando a tanta gente que me ha hecho lo que soy
después de un Día de palpar a Dios por todas partes
recordando la fiesta de la ordenación
recordando la fiesta del año pasado
este año no hubo fiesta ni torta
pero si saludos
y se siento que hay otros que nos recuerdan

La foto del día fue cuando llegamos a la capillita del lago merin
y hay que barrer
y con toda naturalidad
como es natural para la gente
también a mi me salio barrer
ahí sentí algo especial
que ha 17 años de este ministerio encargado y aceptado
con naturalidad y alegría hacia lo que la gente normal hace...

me recordó mi niñez donde muchas veces lo hice,
me recordó la juventud donde la escoba era algo para todos
me recordó a tantos y tantos que silenciosamente me han servido
me han amado
en casas y en la calle a los y las barrenderas y recolectores

me recordó a mi santito cantinfla
al hermanito de fucol uruguayo aun desaparecido
me recordó mil nombres
y sentirme en comunión con ellos
es nuestra foto del día...