Con mucha alegría nos rencontramos con unos amigos. Pero la pena nos envolvió debido al tema de la conversación: LA INSEGURIDAD.
Algo que es una parte de la vida de la ciudad, creciendo con el crecimiento de la población y con el crecimiento de la desigualdad.
La pena nos inunda cuando nos enfocamos en un solo color de la realidad. Nos perdemos de ver el paisaje, el cual tiene sus contradicciones y maravillas.
Confieso que en un momento perdí la calma, intente que se les abriera la mente, los ojos... y vieran que hay otros colores de vida, en el tiempo presente.
Insistían que hace 50 años las cosas que hoy ocurren antes no se veían... con tono de vos triste remataban diciendo ¿Y quien sabe las cosas que van a venir? cada ves todo se pone peor...
De mis adentros me salio el "sueño de Luter King", hace justamente 50 años, cuando los de piel negra soñaban ser considerados iguales a los de piel blanca...
Recordé a Luisa Cuesta y tantas y tantos que todavía buscan a sus desaparecidos, que también son nuestros, pero aun algunos recuerdan la dictadura como el tiempo que se podía dejar la bicicleta en el cordón...
Nos despedimos quedando cada cual en la suya. Con humildad digo que se me vinieron las palabras de Jesús: "tienen ojos y no ven".
Con un dolor profundo porque mis amigos son gente buenísima, y como ellos tantos otros aun siguen siendo engañados por gente que si tiene ojos e intereses en la historia de mentira o agrandar solamente lo negativo. Son los colonizadores a través del miedo...para paralizar, encerrar, vender...
Viajamos a la Laguna Merin, es la tarde semanal de gratuidad. En el camino corderitos recién nacido, gente pescando en los canales de las arroceras y otros en tractores preparando la tierra para la siembra.
Y en la playa, que maravillosa vista, una parejita de enamorados quizás en su primer beso, o quizás era un volver a comenzar...
El sol radiante y primaveral. El agua dulce serena como un espejo. En la lengua de arena que penetra en el lago mil gaviotas desplumándose, despidiéndose del invierno. Que lindoooooo!!!!!
La realidad es una con sus diferentes colores. El sol sale para todos y la noche es oscura para todos... donde unos encuentran las estrellas... Saber mirar es encontrarlo en el tejido social como crucificado, naciente, resucitado... encontrarlo y sumar a los que están construyendo su reino de justicia y amor...
Caminando por la arena encontré un millón de huellas. Marivel nos compartía desde Bolivia que en su comunidad están trabajando en un proyecto de agua para tener agua potable, y que Surly y Clarita están embarazadas de cuatro meses. Nelda nos alegraba en estos días por un reconocimiento en su trabajo. En Melo se celebro el primer casamiento por el civil de una pareja de homosexuales. Paez Vilaro celebro sus 50 años regalándonos de su vida: El arte tiene alas, para alcanzarlo hay que aprender a volar" " Prefiero la felicidad del trabajo a la del triunfo. La del trabajo permanece, la del triunfo dura un instante". Mi madre hoy se alegro cuando hablamos que en octubre cumplirá los 83 pirulos... Y aquí en la laguna las huellas de los campamentos teológicos llenos de encuentros... que nos hacen soñar con el tercero el verano próximo.
También pinchamos la rueda, casi nos mordió un perro, nos quedamos sin dinero, no vinieron unos papeles... pero no dejo que esos colores resalten en el cuadro del día...
Comenzaremos setiembre, sin seguridad de que nos puedan robar, e incluso robar la vida de una manera u otra... pero nos damos el lujo de soñar, de disfrutar del sol que sale para todos, de disfrutar de las estrellas que hacen historia, de ser un humilde candil... de buscar amar.
Al llegar a casa Jorge Osorio nos compartía la alegría del amazonas por el anuncio que les toco UN medico quizás Cubano de los que viene a trabajar a Brasil. Este también es nuestro continente, estos también son nuestra familia... y nosotros aveces encerrado en la chiquita o...
La alegría del amazona es mi alegría y por supuesto que despierta preguntas...
Amig@s dos Povos Indígenas
Acabo de receber uma boa notícia do Paulo Teixeira,
Dep. Federal de São Paulo, pai do Adv Pedro Yamaguchi Fereira. que morreu
enquanto atuava como defensor voluntário dos Povos Indígenas da nossa Diocese.
Mas antes, um pequeno comentário sobre avião. Ontem a ANAC divulgou que
suspenderá dois voos semanais da AZUL-TRIP, única empresa aérea que opera de
Manaus a SGC. Os quatro voos semanais não conseguem atender a demanda da
população. Basta constatar que todos os assentos estão vendidos até o final de
fevereiro de 2014. Suspender dois voos colocará em risco o funcionamento de todas as instituições. Bem, é uma briga que estamos levando à frente com todos os recursos e implorando a ajuda de todos os padrinhos e a madrinhas.
No meio desta luta, o Paulo me envia a boa notícia do Projeto Mais Médicos que desejo partilhar com todos vocês.
Médicos cubanos no Brasil?
Frei
Betto
O Conselho Federal de Medicina (CFM) está indignado frente ao anúncio da
presidente Dilma de que o governo trará 6.000 médicos de Cuba, e outros tantos
de Portugal e Espanha, para atuarem em municípios carentes de profissionais da
saúde. Por que aqui a grita se restringe aos médicos cubanos? Detalhe: 40% dos
médicos do Reino Unido são estrangeiros.
Também
em Portugal e Espanha há, como em qualquer país, médicos de nível técnico
sofrível. A Espanha dispõe do 7º melhor sistema de saúde do mundo, e Portugal,
o 12º. Em terras lusitanas, 10% dos médicos são estrangeiros, inclusive
cubanos, importados desde 2009. Submetidos a exames, a maioria obteve
aprovação, o que levou o governo português a renovar a parceria em 2012.
Ninguém
é contra o CFM submeter médicos cubanos a exames (Revalida), como deve ocorrer
com os brasileiros, muitos formados por faculdades particulares que funcionam
como verdadeiras máquinas de caça-níqueis.
O
CFM reclama da suposta validação automática dos diplomas dos médicos cubanos.
Em nenhum momento isso foi defendido pelo governo. O ministro Padilha, da
Saúde, deixou claro que pretende seguir critérios de qualidade e
responsabilidade profissionais.
A
opinião do CFM importa menos que a dos habitantes do interior e das periferias
de nosso país que tanto necessitam de cuidados médicos. Estudos do próprio CFM,
em parceria com o Conselho Regional de Medicina de São Paulo, sobre a
"demografia médica no Brasil”, demonstram que, em 2011, o Brasil dispunha
de 1,8 médico para cada 1.000 habitantes.
Temos
de esperar até 2021 para que o índice chegue a 2,5/1.000. Segundo projeções, só
em 2050 teremos 4,3/1.000. Hoje, Cuba dispõe de 6,4 médicos por cada 1.000
habitantes. Em 2005, a
Argentina contava com mais de 3/1.000, índice que o Brasil só alcançará em
2031.
Dos
372 mil médicos registrados no Brasil em 2011, 209 mil se concentravam nas
regiões Sul e Sudeste, e pouco mais de 15 mil na região Norte.
O
governo federal se empenha em melhorar essa distribuição de profissionais da
saúde através do Provab (Programa de Valorização do Profissional de Atenção
Básica), oferecendo salário inicial de R$ 8 mil e pontos de progressão na
carreira, para incentivá-los a prestar serviços de atenção primária à população
de 1.407 municípios brasileiros. Mais de 4 mil médicos já aderiram.
O
senador Cristovam Buarque propõe que médicos formados em universidades
públicas, pagas com o seu, o meu, o nosso dinheiro, trabalhem dois anos em
áreas carentes para que seus registros profissionais sejam reconhecidos.
Se
a medicina cubana é de má qualidade, como se explica a saúde daquela população
apresentar, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), índices bem melhores
que os do Brasil e comparáveis aos dos EUA?
O
Brasil, antes de reclamar de medidas que beneficiam a população mais pobre,
deveria se olhar no espelho. No ranking da OMS (dados de 2011), o melhor
sistema de saúde do mundo é o da França. Os EUA ocupam o 37º lugar. Cuba, o
39º. O Brasil, o 125º lugar!
Se
não chegam médicos cubanos, o que dizer à população desassistida de nossas
periferias e do interior? Que suporte as dores? Que morra de enfermidades
facilmente tratáveis? Que peça a Deus o milagre da cura?
Cuba,
especialista em medicina preventiva, exporta médicos para 70 países. Graças a
essa solidariedade, a população do Haiti teve amenizado o sofrimento causado
pelo terremoto de 2010. Enquanto o Brasil enviou tropas, Cuba remeteu médicos
treinados para atuar em condições precárias e situações de emergência.
Médico
cubano não virá para o Brasil para emitir laudos de ressonância magnética ou
atuar em medicina nuclear. Virá tratar de verminose e malária, diarreia e
desidratação, reduzindo as mortalidades infantil e materna, aplicando vacinas,
ensinando medidas preventivas, como cuidados de higiene.
O
prestigioso New England Journal of Medicine, na edição de 24 de janeiro deste
ano, elogiou a medicina cubana, que alcança as maiores taxas de vacinação do
mundo, "porque o sistema não foi projetado para a escolha do consumidor ou
iniciativas individuais”. Em outras palavras, não é o mercado que manda, é o
direito do cidadão.
Por
que o CFM nunca reclamou do excelente serviço prestado no Brasil pela Pastoral
da Criança, embora ela disponha de poucos recursos e improvise a formação de
mães que atendem à infância? A resposta é simples: é bom para uma medicina cada
vez mais mercantilizada, voltada mais ao lucro que à saúde, contar com o
trabalho altruísta da Pastoral da Criança. O temor é encarar a competência de
médicos estrangeiros.
Quem
dera que, um dia, o Brasil possa expor em suas cidades este outdoor que vi nas
ruas de Havana: "A cada ano, 80 mil crianças do mundo morrem de doenças
facilmente tratáveis. Nenhuma delas é cubana”.
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